quinta-feira, 30 de junho de 2011

Hoje eu quero um silêncio de um minuto

Mais uma do mestre Noel Rosa.

Parece mesmo que ele sabe o que sente o meu coração...

:(

Silêncio de um minuto

(Noel Rosa)


Não te vejo e não te escuto
O meu samba está de luto
Eu peço o silêncio de um minuto

Homenagem a história
De um amor cheio de glória
Que me pesa na memória
Nosso amor cheio de glória
De prazer e de emoção
Foi vencido e a vitória

Cabe à tua ingratidão
Tu cavaste a minha dor

Com a pá do fingimento
E cobriste o nosso amor
Com a cal do esquecimento

Teu silêncio absoluto
Obrigou-me a confessar
Que o meu samba está de luto

Meu violão vai soluçar
Luto preto é vaidade
Neste funeral de amor
O meu luto é saudade
E saudade não tem cor



(:/:) Joannah Luna

segunda-feira, 12 de novembro de 2007



Sob nova direção...

quinta-feira, 28 de junho de 2007

A Vanguarda Tropical de Pernambuco

Eis a matéria que me tirou noites de sono...
Adeus Abreu!

A Vanguarda Tropical de Pernambuco
por Joanna Mendonça

Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia”, diz a frase do compositor tropicalista Torquato Neto. O Brasil de 1968 vivia em pleno auge de um regime de ditadura militar. Em meio a toda essa turbulência, vozes desarmônicas começavam a surgir no cenário cultural brasileiro. Eram artistas que juntos faziam nascer a Tropicália – movimento cultural considerado um dos mais importantes para a música popular brasileira.

O Tropicalismo teve como idealizadores Caetano Veloso e Gilberto Gil e logo saiu da Bahia para outros Estados brasileiros. Em Recife, alguns jornalistas, críticos e artistas considerados agitadores culturais se identificaram com a polêmica proposta do movimento. O poeta, filósofo, crítico, professor e tropicalista pernambucano, Jomard Muniz de Britto, 70, já era conhecido em 1968, por causar contestação com suas conjecturas sobre uma cultura e arte de vanguarda, e também por se envolver nos acontecimentos do universo cultural do Recife. Sua relação com o tropicalismo em âmbito local fundamentou-se através da relação com os jornais para os quais escrevia artigos e críticas, ligados ao movimento.

“Somo e não somos tropicalistas”. A frase paradoxal titulava o primeiro manifesto redigido e assinado por Muniz de Britto, ao lado do cantor e compositor Aristides Guimarães e do jornalista Celso Marconi. “Levamos o manifesto para Celso publicar no Jornal do Commercio, e na hora ele assinou também. Foi um escândalo para a época. Na capa do jornal saiu uma foto muito tropicalista, de grande impacto, Celso no meio e eu, com Aristides, apertando o pescoço dele”, diz Muniz. O texto que dizia “A loucura contra a burrice e o sexo contra os dogmas” chocou a elite recifense e estremeceu os alicerces da pacífica cidade.

No Bar do Alves, no Mercado da Encruzilhada, aconteceu o lançamento do manifesto. “O primeiro manifesto foi uma espécie de acerto de conta com a política cultural vigente”, destaca o crítico. O movimento tropicalista não estava apenas ligado às artes como música, poesia, artes plásticas, cinema e teatro. Era algo comportamental que mexia com o caráter, as idéias, e o mais assustador: provocava a sexualidade. No Recife, o movimento buscava fazer interpretações do Tropicalismo eixo Sudeste. “Não havia uma sintonia de proposta de trabalho nacional, o que existia era um debate. Que monstro é esse que veio para devorar a sublime cultura brasileira?”, conclui.

O tropicalista Aristides Guimarães, 61, mexeu com as estruturas musicais do Recife quando criou o grupo LSE – Laboratório de Sons Estranhos, que também contava com a presença de Jomard Muniz de Britto no processo de criação e nas apresentações, onde o tropicalista distribuía seus “atentados poéticos”. O segundo manifesto assinado por Guimarães ao lado de Muniz foi lançado na Oficina 184, em Olinda, um mês após o primeiro. “O segundo já foi algo mais amplo, pegamos artistas de outros Estados, e até Caetano e Gil, que estavam aqui, assinaram o manifesto com a gente”, afirma Guimarães.

Enquanto outros jornais ignoravam o Tropicalismo que ganhou repercussão graças à cobertura do Jornal do Commercio. Na época, o jornalista e tropicalista, Celso Marconi, 76, era editor do Caderno de Cultura e incentivava a divulgação do Tropicalismo. Aproveitando que o Diário de Pernambuco estava apático ao movimento, Ariano Suassuana publicou uma resposta a critica de Marconi, que não concordava com a participação de George Jonas para a direção do filme “A Compadecida” – primeira versão da obra “O Auto da Compadecida” escrito por Suassuana. “Não concordei porque achava que não tinha sentido um estrangeiro fazendo um filme com as características nordestinas.”, afirma o jornalista. Esse fato criou um mal estar entre eles o que resultou em dois murros desferidos por Suassuna em Marconi. “Não foi por ele ser do Movimento Armorial, que essas coisas aconteceram, nem tinha isso na época. Ele não gostou foi da minha critica.”, desabafa.
No final de 1968, com a prisão e exílio dos precursores Caetano e Gil, a Tropicália foi considerada findada. No ano de comemoração dos 40 anos do movimento, alguns acreditam que ele ainda continua em aberto. “A Tropicália não deixou de existir porque apareceu o Manguebeat e nem o Manguebeat acabou com a chegada do Pancadão Armorial do The Playboys. É preciso colocar tudo em um liquidificador”, diz Jomard, acreditando ser o Tropicalismo contínuo, como apenas uma das tantas interpretações da cultura brasileira.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

breve e divertida análise do CARALHO


CARALHO: sm. Chulo 1. O pênis. *interj. 2.Exprime espanto, raiva, desgosto, etc.

Cara, Lheos. (Nessa estética a palavra rompe os conceitos obscenos, ou seria palavãosisticos.)

Cara de alegria
Alegre para CARAlho

CAR = Carro em inglês... né?
CARA : Quem vê cara não vê coração.
ALHO? Alguns detestam, mas sempre comem. É bom pra verme.
-Toma um chá de ALHO menina, é bom pra gripe!
-Ahhhhhh não, isso é ruim pra carALHOOOOO!

Já experimentei inverter e ficou OHLARAC...

Oh! Larac seu nome é exótico pra caralho!
Ohla! tudo bem?
Você é um escritor de ARAC!

Lá no Alto Zé do Pinho, é do caralho!
Caralho de asa
Asas de Caralho
Artistas de caralhos
Caralhos de artistas
Prego pra caralho
Caralho barroco
Encaralhamento
Caralho, um caralho
Caralhos em cima
Ui, caralho em baixo
Cala boca caralho
Caralho na boca

Tira esse caralho da boca!
Não tira esse caralho da mão!

Meu CARALHO é azul.
Então não é meu, é dos smurfs! =O ~
Ps. Dedico essa portagem a todos os caralhos que habitam em minha boca e se libertam a cada diálogo... Caralhos, amo vocês!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Esqueci de saber

Dúvida
Medo
Ansiedade
TPM
Matérias
Título
Entrevistados
Lentidão
Tropicália

E surge então a pergunta do silêncio:
E agora Oião?

Das cores:
  • Marrom cocô
  • Amarelo manga
  • Cor de burro quando foge

sábado, 28 de abril de 2007

LP de 1930, 1ª gravação de Carmen Miranda.
Quando escrevemos,
Damos forma aos pensamentos.
Quando cantamos,
Damos movimento a esta forma.
Dai vem à tecnologia de cada tempo
E materializa a não matéria.
É como se as palavras escritas
Fosse um corpo com vida,
Mas sem movimento.
Então ele recebe uma carga de som
E se torna música.
Ganha poderes para voar,
Dançar, interpretar, criar e encantar.
É ai que ela entra, por entre os sentidos,
Todos eles, nenhum,
Nem mesmo o sexto ou sétimo
Fica de fora desta magia.
Esse fenômeno acaba proporcionando
Ao humano ser humano
Um momento único.
Que apenas cada indivíduo
De maneira muito particular
Poderá sentir e explicar.

domingo, 22 de abril de 2007

com ou sem?

Por que, sentir seu cheiro bom?
Por quê?? Se ele nem mesmo é bom?
Por que, escrever bobagens?
Por quê?? Se eles querem padrões e estilos?
Por que, acreditar em inércia?
Por quê?? Se nada é completamente inerte?
Por que, andar sozinho em m2?
Por quê?? Se o mundo é tão vazio?
Por que, cantar no banheiro?
Por quê?? Se a fila ta enorme lá fora?
Por que, alfinete?
Por quê?? Se tem uma faca bem ali?
Por que, perder tanto tempo?
Por quê?? Se no fim ninguém sabe por quê...


muriçocolândia cit em baixo do meu computador...
E tem mais... Um caralho! (uma bilora now)


Tradução:

Por que, sentir seu cheiro bom?
Por quê?? Se ele nem mesmo é bom?
Por que, escrever bobagens?
Por quê?? Se eles querem padrões e estilos?
Por que, acreditar em inércia?
Por quê?? Se nada é completamente inerte?
Por que, andar sozinho em m2?
Por quê?? Se o mundo é tão vazio?
Por que, cantar no banheiro?
Por quê?? Se a fila ta enorme lá fora?
Por que, alfinete?
Por quê?? Se tem uma faca bem ali?
Por que, perder tanto tempo?
Por quê?? Se no fim ninguém sabe por quê...

muriçocolândia cit em baixo do meu computador...
E tem mais... Um caralho! (uma bilora now)