segunda-feira, 12 de novembro de 2007



Sob nova direção...

quinta-feira, 28 de junho de 2007

A Vanguarda Tropical de Pernambuco

Eis a matéria que me tirou noites de sono...
Adeus Abreu!

A Vanguarda Tropical de Pernambuco
por Joanna Mendonça

Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia”, diz a frase do compositor tropicalista Torquato Neto. O Brasil de 1968 vivia em pleno auge de um regime de ditadura militar. Em meio a toda essa turbulência, vozes desarmônicas começavam a surgir no cenário cultural brasileiro. Eram artistas que juntos faziam nascer a Tropicália – movimento cultural considerado um dos mais importantes para a música popular brasileira.

O Tropicalismo teve como idealizadores Caetano Veloso e Gilberto Gil e logo saiu da Bahia para outros Estados brasileiros. Em Recife, alguns jornalistas, críticos e artistas considerados agitadores culturais se identificaram com a polêmica proposta do movimento. O poeta, filósofo, crítico, professor e tropicalista pernambucano, Jomard Muniz de Britto, 70, já era conhecido em 1968, por causar contestação com suas conjecturas sobre uma cultura e arte de vanguarda, e também por se envolver nos acontecimentos do universo cultural do Recife. Sua relação com o tropicalismo em âmbito local fundamentou-se através da relação com os jornais para os quais escrevia artigos e críticas, ligados ao movimento.

“Somo e não somos tropicalistas”. A frase paradoxal titulava o primeiro manifesto redigido e assinado por Muniz de Britto, ao lado do cantor e compositor Aristides Guimarães e do jornalista Celso Marconi. “Levamos o manifesto para Celso publicar no Jornal do Commercio, e na hora ele assinou também. Foi um escândalo para a época. Na capa do jornal saiu uma foto muito tropicalista, de grande impacto, Celso no meio e eu, com Aristides, apertando o pescoço dele”, diz Muniz. O texto que dizia “A loucura contra a burrice e o sexo contra os dogmas” chocou a elite recifense e estremeceu os alicerces da pacífica cidade.

No Bar do Alves, no Mercado da Encruzilhada, aconteceu o lançamento do manifesto. “O primeiro manifesto foi uma espécie de acerto de conta com a política cultural vigente”, destaca o crítico. O movimento tropicalista não estava apenas ligado às artes como música, poesia, artes plásticas, cinema e teatro. Era algo comportamental que mexia com o caráter, as idéias, e o mais assustador: provocava a sexualidade. No Recife, o movimento buscava fazer interpretações do Tropicalismo eixo Sudeste. “Não havia uma sintonia de proposta de trabalho nacional, o que existia era um debate. Que monstro é esse que veio para devorar a sublime cultura brasileira?”, conclui.

O tropicalista Aristides Guimarães, 61, mexeu com as estruturas musicais do Recife quando criou o grupo LSE – Laboratório de Sons Estranhos, que também contava com a presença de Jomard Muniz de Britto no processo de criação e nas apresentações, onde o tropicalista distribuía seus “atentados poéticos”. O segundo manifesto assinado por Guimarães ao lado de Muniz foi lançado na Oficina 184, em Olinda, um mês após o primeiro. “O segundo já foi algo mais amplo, pegamos artistas de outros Estados, e até Caetano e Gil, que estavam aqui, assinaram o manifesto com a gente”, afirma Guimarães.

Enquanto outros jornais ignoravam o Tropicalismo que ganhou repercussão graças à cobertura do Jornal do Commercio. Na época, o jornalista e tropicalista, Celso Marconi, 76, era editor do Caderno de Cultura e incentivava a divulgação do Tropicalismo. Aproveitando que o Diário de Pernambuco estava apático ao movimento, Ariano Suassuana publicou uma resposta a critica de Marconi, que não concordava com a participação de George Jonas para a direção do filme “A Compadecida” – primeira versão da obra “O Auto da Compadecida” escrito por Suassuana. “Não concordei porque achava que não tinha sentido um estrangeiro fazendo um filme com as características nordestinas.”, afirma o jornalista. Esse fato criou um mal estar entre eles o que resultou em dois murros desferidos por Suassuna em Marconi. “Não foi por ele ser do Movimento Armorial, que essas coisas aconteceram, nem tinha isso na época. Ele não gostou foi da minha critica.”, desabafa.
No final de 1968, com a prisão e exílio dos precursores Caetano e Gil, a Tropicália foi considerada findada. No ano de comemoração dos 40 anos do movimento, alguns acreditam que ele ainda continua em aberto. “A Tropicália não deixou de existir porque apareceu o Manguebeat e nem o Manguebeat acabou com a chegada do Pancadão Armorial do The Playboys. É preciso colocar tudo em um liquidificador”, diz Jomard, acreditando ser o Tropicalismo contínuo, como apenas uma das tantas interpretações da cultura brasileira.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

breve e divertida análise do CARALHO


CARALHO: sm. Chulo 1. O pênis. *interj. 2.Exprime espanto, raiva, desgosto, etc.

Cara, Lheos. (Nessa estética a palavra rompe os conceitos obscenos, ou seria palavãosisticos.)

Cara de alegria
Alegre para CARAlho

CAR = Carro em inglês... né?
CARA : Quem vê cara não vê coração.
ALHO? Alguns detestam, mas sempre comem. É bom pra verme.
-Toma um chá de ALHO menina, é bom pra gripe!
-Ahhhhhh não, isso é ruim pra carALHOOOOO!

Já experimentei inverter e ficou OHLARAC...

Oh! Larac seu nome é exótico pra caralho!
Ohla! tudo bem?
Você é um escritor de ARAC!

Lá no Alto Zé do Pinho, é do caralho!
Caralho de asa
Asas de Caralho
Artistas de caralhos
Caralhos de artistas
Prego pra caralho
Caralho barroco
Encaralhamento
Caralho, um caralho
Caralhos em cima
Ui, caralho em baixo
Cala boca caralho
Caralho na boca

Tira esse caralho da boca!
Não tira esse caralho da mão!

Meu CARALHO é azul.
Então não é meu, é dos smurfs! =O ~
Ps. Dedico essa portagem a todos os caralhos que habitam em minha boca e se libertam a cada diálogo... Caralhos, amo vocês!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Esqueci de saber

Dúvida
Medo
Ansiedade
TPM
Matérias
Título
Entrevistados
Lentidão
Tropicália

E surge então a pergunta do silêncio:
E agora Oião?

Das cores:
  • Marrom cocô
  • Amarelo manga
  • Cor de burro quando foge

sábado, 28 de abril de 2007

LP de 1930, 1ª gravação de Carmen Miranda.
Quando escrevemos,
Damos forma aos pensamentos.
Quando cantamos,
Damos movimento a esta forma.
Dai vem à tecnologia de cada tempo
E materializa a não matéria.
É como se as palavras escritas
Fosse um corpo com vida,
Mas sem movimento.
Então ele recebe uma carga de som
E se torna música.
Ganha poderes para voar,
Dançar, interpretar, criar e encantar.
É ai que ela entra, por entre os sentidos,
Todos eles, nenhum,
Nem mesmo o sexto ou sétimo
Fica de fora desta magia.
Esse fenômeno acaba proporcionando
Ao humano ser humano
Um momento único.
Que apenas cada indivíduo
De maneira muito particular
Poderá sentir e explicar.

domingo, 22 de abril de 2007

com ou sem?

Por que, sentir seu cheiro bom?
Por quê?? Se ele nem mesmo é bom?
Por que, escrever bobagens?
Por quê?? Se eles querem padrões e estilos?
Por que, acreditar em inércia?
Por quê?? Se nada é completamente inerte?
Por que, andar sozinho em m2?
Por quê?? Se o mundo é tão vazio?
Por que, cantar no banheiro?
Por quê?? Se a fila ta enorme lá fora?
Por que, alfinete?
Por quê?? Se tem uma faca bem ali?
Por que, perder tanto tempo?
Por quê?? Se no fim ninguém sabe por quê...


muriçocolândia cit em baixo do meu computador...
E tem mais... Um caralho! (uma bilora now)


Tradução:

Por que, sentir seu cheiro bom?
Por quê?? Se ele nem mesmo é bom?
Por que, escrever bobagens?
Por quê?? Se eles querem padrões e estilos?
Por que, acreditar em inércia?
Por quê?? Se nada é completamente inerte?
Por que, andar sozinho em m2?
Por quê?? Se o mundo é tão vazio?
Por que, cantar no banheiro?
Por quê?? Se a fila ta enorme lá fora?
Por que, alfinete?
Por quê?? Se tem uma faca bem ali?
Por que, perder tanto tempo?
Por quê?? Se no fim ninguém sabe por quê...

muriçocolândia cit em baixo do meu computador...
E tem mais... Um caralho! (uma bilora now)

sábado, 21 de abril de 2007

desatinotivação

N
-----A
--------D
---------a
--------------------------Por quê?


<-Ontem bom
---------! Hoje não sei
-----------------Amanhã talvez->




sexta-feira, 20 de abril de 2007

E Erickson Luna se foi...

O poeta cheio de energia, sempre sorridente...

EPITÁFIO PARA UMBUROCRATA

Faz da gravata
a forca
a fina veste
é tua mortalha
e teu birôo teu esquife
Do gabinete ao túmulo
vade retro burocrata

CLAROS DESÍGNIOS

Os vícios tragam-me depressa
à parte a rebeldia que me torna
em jovem
Claros são os meus desígnios
é-me incontida a busca
dos momento
sao passo que me são
estranhas
as vocações que emergem
desses tempos

Diuturnos rituais
à impotência
as existências
curvam-se às idades
e se acrescenta à ancestral
obediência
a iminência de também ser
ancestral

A tal sorte a mim me cabe
lamentar o
pouco-a-pouco
a morte tarda dos longevos
sorrir da vida
e a que ela se presta
tão mais intenso
quanto perto o fim
Os vícios tragam-me
depressa
à parte a rebeldia
que me torna em jovem
CANTO DE AMOR E LAMA

Choveu
e há lama em Santo Amaro
nas ruas
nas casas
vós contornais
eu não
a mim a lama não suja
em mim há lama não suja
eu sou a lama das chuvas
que caem em Santo amaro

Vosso scoth
pode me sujar por dentro
cachaça não
vosso perfume
pode me sujar por fora
suor nunca
porque sou o suor
a cachaça e a lama
das chuvas que caem
em Santo amaro das Salinas

II

Em minha vida passa um rio
e se erige uma cidade
podres as águas deste rio
sob o tom cinza da cidade

Mangue aterrado
esgoto a céu aberto
em mim há lama
e há lama em mim

ECCE HOMO

Saiam da minha frente
matem-se
morram-se
deixem livre
o meu campo de visão
Me entristece
concebera semelhança
que nos une na semente
quem é que pode
ser feliz se vendo gente
Portanto
saiam da minha frente


sexta-feira, 13 de abril de 2007

Fantástica fábrica de asneiras

ASNEIRA:
"O direito à asneira é um pilar das sociedades livres e democráticas. Desde que não incitemos à violência ou difamemos o próximo, devemos ser livres de nos expressar como bem entendermos e de proferir as idiotices que nos trepam à cabeça."
[trecho do artigo de João Miguel Tavares cujo titulo é A asneira é um direito inalienável sobre o caso do britânico David Irving,encacerado na Austrália por escrever uns livros foleiros sobre o Holocausto]

E viva a liberdade das asneiras!!!

E ele que ache o que quise... Que se dane! =P



quarta-feira, 11 de abril de 2007

Todas as Vidas

Vive dentro de mim

uma cabocla velha de mau-olhado,

acocorada ao pé do borralho,

olhando para o fogo.

Benze quebranto.

Bota feitiço...

Ogum. Orixá.

Macumba, terreiro.

Ogã, pai-de-santo...

Vive dentro de mim

a lavadeirado Rio Vermelho.

Seu cheiro gostoso d'água e sabão.

Rodilha de pano.

Trouxa de roupa, pedra de anil.

Sua coroa verde de São-caetano.

Vive dentro de mim a mulher cozinheira.

Pimenta e cebola.

Quitute bem feito.

Panela de barro.

Taipa de lenha.

Cozinha antiga toda pretinha.

Bem cacheada de picumã.

Pedra pontuda.Cumbuco de coco.

Pisando alho-sal.

Vive dentro de mim a mulher do povo.

Bem proletária.

Bem linguaruda, desabusada,

sem preconceitos,de casca-grossa,

de chinelinha, e filharada.

Vive dentro de mim

a mulher roceira. -Enxerto de terra,

Trabalhadeira. Madrugadeira.

Analfabeta. De pé no chão.

Bem parideira.Bem criadeira.

Seus doze filhos, Seus vinte netos.

Vive dentro de mim

a mulher da vida. Minha irmãzinha...

tão desprezada, tão murmurada...

Fingindo ser alegre seu triste fado.

Todas as vidas

dentro de mim:Na minha vida - a vida mera das obscuras!

[Cora Coralina]





Cora Carolina era o pseudônio usado por uma linda moça
que se chamava Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas.
Também chamada de Aninha da Ponte da Lapa.
nasceu em Goiás no ano de 1889.
tinha apenas a instrução primária
e era doceira de profissão.
Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade.
Ficou famosa principalmente
quando suas obras chegaram
até as mãos de Carlos Drummond de Andrade,
quando ela tinha quase 90 anos de idade.



terça-feira, 10 de abril de 2007

Eu agora - que desfecho!

Já nem penso mais em ti...

Mas será que nunca deixo

De lembrar que te esqueci?

[Amoroso esquecimento/ Mário Quintana]

terça-feira, 20 de março de 2007

Não foi dessa vez...

Não consegui o ingresso para o Show de Chico...
Já me conformei e serei mais sensata utilizando a grana para algo mais social... Farei uma festa aqui em casa e a gente bebe todas ao som do moço difícil!!!

Tenho dito... ;)

domingo, 18 de março de 2007

"Seu Waldir" o homem dos meus pensamentos... shuashuashaushausa

O samba-choro "Seu Waldir", composição de Marco Polo, fazia parte do disco do Ave Sangria na década de 70 e é uma das músicas do disco que mais fez sucesso e causou polêmica. "Seu Waldir" foi considerado pelos moralistas pernambucanos uma apologia à homossexualidade, quando não passava de mais uma brincadeira do Ave Sangria.
O tal seu"Waldir" quase vira mito. Chegaram até a dizer que ele era um homem que morava em Olinda, pelo qual Marcos Polo o vocalista do Ave Sangria apaixonara-se. Já outros diziam, que se tratava de um jornalista homônimo. Enfim, Waldir se tornara para alguns um personagem de carne e osso.
Marco Polo esclarece a história e diz que fez a música no Rio antes mesmo dele entrar na banda. Na verdade ela foi encomendada por pela atriz Marília Pêra para a trilha da peça "A Vida Escrachada de Baby Stomponato", de Bráulio Pedroso, que acabou não aproveitando a música.Não Acreditando na versão de Marcos, o Departamento de Censura da Polícia Federal acabou proibindo o Disco e determinou seu recolhimento em todo território nacional. Segundo comentários da época, a proibição deveu-se a um general, incentivado pela esposa, que não simpatizou com a declaração de amor a seu Waldir.
-Pode uma coisa dessa? hsuashuashuashaus


O mais legal foi o comentário de Maria Clara ontem pela manhã enquanto dançava e ouvia o CD do Ave...

"Oxente!!! E ele é gay é?"
"Bichinho dele, o homem nem quer namorar com ele!"
"Foi verdade isso mesmo, foi mainha?"E a cada dia ela me surpreende... =)

Seu Waldir
Ave Sangria / 1974
[Marco Polo]

Seu Waldir, o senhor
Magoou meu coração
Fazer isso comigo,
Seu Waldir
Isso não se faz, não
Eu trago dentro do peito
Um coração apaixonado
Batendo pelo senhor
O senhor tem que dar um jeito
Se não eu vou cometer um suicídio
Nos dentes de um ofídio vou morrer
Estou falando isso
Pois sei que o senhor
Está gamadão em mim
Eu quero ser o seu brinquedo favorito
Seu apito, sua camisa de cetim
Mas o senhor precisa ser mais decidido
E demonstrar que corresponde ao meu amor
Pode crer
Se não eu vou chorar muito,
Seu Waldir
Pensando que vou lhe perder
Seu Waldir, meu amor...
*Dedico a um tal Waldir...

quinta-feira, 15 de março de 2007

Museu da Cachaça

PERNAMBUCANO TEM O MAIOR ACERVO
DE CACHAÇA DO MUNDO
Foto e Reportagem: Joanna Mendonça
Um acervo que conta com mais de oito mil garrafas de aguardente de todos os estados do Brasil e de outros 24 paises fazem do empresário José Moisés de Moura, 54, o maior colecionador de cachaça do mundo. Sua mania começou em 1986, quando ao se ver diante de mais de 20 tipos de garrafas diferentes da bebida, ele resolve ter sua própria coleção. Os rótulos passaram a ser visto como “figurinhas” por Moura que queria colecionar, trocar e mostrar para as pessoas. “Tive a idéia de colecionar cachaças quando percebi a influência cultural presente nos rótulos. É como se cada rótulo novo que aparece fosse uma figurinha nova”, diz o colecionador.


As garrafas são todas plastificadas e agrupadas por tema. As referencias vão desde temas musicais e expressões populares, passam pelo futebol, a fauna e flora brasileiras, e chegam a nome próprios de pessoas, brincadeiras de duplo sentido, entre outros. Toda essa diversidade ganhou um lugar especial para ser guardada, o Museu da Cachaça, inaugurado por Moura em dezembro de 98, no município de Lagoa do Carro - Zona Mata de Pernambuco a 61 quilômetros do Recife.


O acervo diversificado e vasto é uma forma de preservar e difundir a história do ciclo da cana de açúcar no Estado. Apesar de ser conhecido como o “homem da cachaça”, por ter o maior numero de aguardente do mundo, José Moura afirma que não bebe. “Não sou cachaceiro, sou cachaçólogo, pois para mim o que vale mesmo é a importância histórica de cada garrafa.” Para ele, a única bebida alcoólica genuinamente brasileira não é objeto de consumo em bar, mas sim de cultura e história – principalmente nas mensagens contidas em seus rótulos.


Reconhecido pela segunda vez em 2005 como o maior colecionador do mundo, pelo do Guinness Book dos Recordes, com um acervo de 6.850 garrafas, Moura pretende continuar desbancando os concorrentes e já espera o terceiro reconhecimento. Através de viagens e mantendo contato com vários colecionadores e curiosos do Brasil e do mundo, o empresário consegue aumentar sua coleção com uma aquisição média de 20 garrafas por mês.


José Moura acredita que o Brasil, somando as marcas extintas e as disponíveis no mercado, já produziu 22 mil tipos de cachaça. A Manjopina foi à primeira industrializada no Brasil. Fundada em 1756 no engenho Manjope, em Igarassú, é exibida com orgulho em uma das paredes do Museu. Outras raridades também fazem parte do acervo, como edição especial da Pitú em homenagem aos 160 anos do Diário de Pernambuco, além das cachaças importadas.

Manjopina / 1756: 1ª Cachaça do Brasil

O Museu conta também com quadros, livros, poesias, piadas, figuras decorativas em miniatura e em tamanho natural. Os visitantes, além de conhecerem o acervo, podem fazer compras de souvenires, experimentar no bar do Papudinho uma boa dose, com direito a tira-gostos típicos da região e ainda tirar fotos com os vários personagens associados à bebida espalhados nas dependências do Museu
.

terça-feira, 13 de março de 2007

"OUVO E BERRO"

Ouvo no ouvido do meu rádio,um som repartido Retalhando o retrato.
Berro no banheiro barulhento um bagulho mudo.
Ouvo o osso crescer, a mente voar,
Eu ouvo mesmo é o ovo quebrar.
Oba!!! vou comer meu ouvo de ideias!
O berro ta na porta e o prego na parede!
Eita! vou pendurar meu bregueço,
Mas por favor eu só peço que você me ouva!
Depois a gente junta o ouvo e a ouva
E faz um peixe...
Me ouva e me deixe...
Vou me esconder em um feixe e berrar uma hora.

Joaninha (:/:)

sábado, 10 de março de 2007

rirroS...










*Maria Sorrindo Clara =)))

Sorrir pra não chorar...
Sorrir pra ganhar dois...
Sorrir só pra sair feliz...
Sorrir pra cantar...
Sorrir pra foto...
Sorrir do sorriso...
Sorrir bebendo...
Sorrir quando a dor te procurar...
Sorrir de mim...

Sorrir de tu...
Sorrir amarelo...
Sorrir sincero...
Sorrir sem dente...
Sorrir disso aqui...
Sorrir onde quer que seja...
Mas sorrir...
Chorar? A gente chora...
De sorrir...



AGORA EU VOU SORRIR DAS BESTEIRAS QUE ESCREVI AQUI...
Joaninha (:/:)




terça-feira, 6 de março de 2007

Já se acorda assim...

Às Vezes
Às vezes ouvimos e vivemos
Vivemos e um dia lembramos
Lembramos e choramos
Ou quem sabe choramos de sorrir
Às vezes as pessoas vem e outras vão
E muitas vezes uns se vão trazendo um montão
Nesta transição
Às vezes nem se tem fome
Às vezes o que se quer é comer
Às vezes olhamos e nosso coração é que sabe
Às vezes fechamos os olhos pra não querer saber
Às vezes, sempre às vezes não temos vez
Mas em algum palco temos voz
A poesia às vezes dói
A dor muitas vezes é poesia
Às vezes o canto não tem som
O som às vezes é apenas nosso sangue
Às vezes correndo nas pautas cheias de compassos
O gesto às vezes é gosto
E o gosto às vezes muda
Mudo mundo, às vezes vazio
Vazio que às vezes não é fim...
Joaninha (:/:)
Eu já sabia...

segunda-feira, 5 de março de 2007

Amar [Tom Zé]

Amar
[Tom Zé]
Amar, amar
ceder ao coração
a razão
e só, só, só viver
pra ser
a casca pro outro
viver.
E ter, e ter e ter
amarguras mil sem ter,
por que e pra que tecer
e ser
como uma varinha de condão
para quando riscar o chão
espalhar, espalhar no céu (ah!)
Beatles a granel
em sonhos de papel
porque na vida amar é fel
e mel
Tudo bem alto,
Tudo baixinho,
Tudo calado
Tudo bem alto,
Tudo baixinho
Tudo...
É exatamente isso...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

J'ai regret

Hoje o dia pegou pesado...
Devia ser Proibido
[Itamar Assumpção e Alice Ruiz]

Devia ser proibido uma saudade tão má
De uma pessoa tão boa
Falar, gritar, reclamar
Se a nossa voz não ecoa
Dizer não vou mais voltar
Sumir pelo mundo afora
Alguém com tudo pra dar
Tirar o seu corpo fora
Devia ser proibido
Estar do lado de cá
Enquanto a lembrança voa
Reviver, ter que lembrar
E calar por mais que doa
Chorar, não mais respirar (ar) dizer adeus, ir embora
Você partir e ficar
Pra outra vida, outra hora
Devia ser proibido...
*Devia mesmo...
Itamar sabia das coisa!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

As vezes o tempo me pergunta dos minutos de minhas letras transcritas em um velho papel que achei.
O tempo nem sabe de minhas horas...
Elas são meu peso minha agonia, meus quilos, que sobe e desce do borrão do meu apenas eu borrado com a tinta do ele.
(:/:) Joaninha

domingo, 28 de janeiro de 2007

"Seremos cúmplices o resto da vida...ou talvez só até amanhecer..."
[Mafalda Veiga]
Mas que seja eterno enquanto dure...

sábado, 27 de janeiro de 2007

O beijo [Gustave Klimt / 1907]




Vagueia

Sou o sol que se põe nas profundezas das almas mais profanas.
Sou o dia, que chega acompanhado da ressaca das mentes embriagadas pelo perfume da tal paixão.
Sonho sonhos reais temendo acordar e saborear minhas incertezas.
Tenho asas coloridas de lilás,que deixam rastros de minha mais constante metamorfose.
E quando chego percebo,que ainda nem fui e aquele começo apenas a mim pertence, mas que escolhi não mais ir...
(:/:) Joaninha
Meus seus

Meus desejos são mistério como as fases
Minhas fases são delírios como os sonhos
Meus sonhos são suaves como o toque
Meu toque é profundo como os olhos
Meus olhos são refúgios dos teus
Tímidos pobres teus
Aquele mesmo que vem
E lá no fundo se perde
Buscando o desejo tão misterioso
Que o falso doce de minha boca dissimulou.
(:/:) Joaninha
Quero te sentir em meus sentidos
Sentir no meu corpo teu molhado, teu gosto, teu cheiro
Teu ar em meus ouvidos
Em meus olhos o teu sorriso
Delirar no cheiro do teu suor
Sentir em minhas mãos o teu crescer, contorcer, transcender
E exausta de tento querer, padecer em teu toque, teu braço, abraços lambuzados
Morrer e nascer
Como o sol me pôr em teu querer
Nosso êxtase de prazer

(:/:) Joaninha

Papel, Lápis e Amor...

Quero um viva a isso mesmo

Viva a saudade que nos consente fazer arte.
Viva o amor que não perece, decompõe-se em poesia, cadência e melodia.
Viva meu coração que ainda pulsa.
Viva meus pensamentos que ainda lembram.
Viva meus olhos que ainda flamejam.
Viva os desejos incontroláveis que a lembrança do gosto me faz sentir.
Viva minha capacidade de não relevar.
Viva minha incapacidade de não gostar.
Viva as sensações de presença.
Viva as horas intermináveis do meu tempo.
Viva o desalento ardente que acende o incenso.
Viva minha boca que sussurra as letras do nome,que de tão desejado se tornou indesejável.
Viva a comunicação que não comunicou.
Viva a música que me conforta.
Viva a certeza de que isso tudo vai passar.
Viva saber que um dia tudo voltará.
Viva a cama que me espera.

(:/:) Joaninha
"É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade - provoca aquela saudade demasiada e lilás,
aquele perfume de violeta,
as águas geladas da maré mansa em espumas de areia.
Eu não quero provocar porque dói."
(Clarice Lispector)

"Saudade é um pouco como fome.
Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".
(extraído de A descoberta do mundo - Clarice Lispector)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007


'Três Maria e um João' faz um resgate no que se tem de mais poético no samba, trazendo em seu repertório obras lá pras bandas de Cartola, Noel Rosa, Adoniran, Nelson Cavaquinho, Zé Kéti, Chico Buarque, Ary Barroso e de tantos outros gênios da nossa música. Além de fazer uma viagem na história e no encantado mundo das palavras...

Não, esta canção ainda não esta no repertório, mas vai entrar em breve...
E aqui vai um lindo samba de Zé Kéti para mostrar que o samba fala e a gente se cala...

A Voz do Morro
(Zé Keti)

Eu sou o samba
a voz do morro sou eu
mesmo sim senhor
quero mostrar ao mundo
que tenho valor
eu sou o rei do terreiro
eu sou o samba
sou natural aqui do Rio de Janeiro
sou eu quem leva a alegria
para milhões de corações brasileiros
Viva o samba, queremos samba
quem esta pedindo é a voz do povo do país
viva o samba, queremos samba
essa melodia é de um Brasil feliz

Espero todos da Terça de Primeira ao som das 'Três Marias e um João'

Comunidade no orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=26477549
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=26351257

(:/:) Joaninha

domingo, 14 de janeiro de 2007

Vou aprender a tocar essa musica...
ela é tão lindaaaaaaaaaaaaa!
Alguem toca pra eu cantar vai?!?
Gente essa é a minha seção pós-Sir Rossi (dor de cotuvelo)
Lembrei que isso ainda existe em mim... hsuahsaushaushaus

E salve a cachaça e o violão...

Eu Devia te Odiar
Reginaldo Rossi
Intro: C Em F G7 C F

C Em
Eu devia te odiar
F G7 C
No entanto, só sei te amar
Em
Eu devia te esquecer
F G Gb
E até outro amor procurar
F E F
Eu devia tanta coisa fazer
E F
No entanto veja o que aconteceu
E G Gb
É que o teu amor mais uma vez me venceu
F E
Eu devia ter coragem e dizer
F E
Ah, dessa vez eu vou te esquecer
F E
Dessa vez eu sei que vou te odiar
G7 C
Mas eu volto a te amar



sábado, 6 de janeiro de 2007



Segundos sonoros SONOROS de trás pra frente, tanto faz...
Descobri naquele instante, no voo de uma borboleta
Que acabará de surgir em minha janela,
Às asas dos meus olhos.Os mesmos, que por trás dos óculos escuros escondem as lágrimas.
Tudo isso porque, você passa e não me olha,mas mesmo através dos meus lindos e tristes óculos eu olho pra você e lembro, que amo tanto e de tanto amar
acho que ele acredita quando falo que fui atriz e trabalhei no Har, com alguns homens fui feliz e com outros fui mulher.
Então lembro das noites de alucinação que ele diz passar dentro de mim.
Derretida, feito açúcar escorrego por entre suas palavras leves e repentinas, como as águas de março fechado o verão.
Sem mais nem porque me encontro exagerada e jogada aos seus pés procurando uma ideologia pra viver.Ai é que me dou conta que tudo isso faz parte do meu show, pois o nosso amor não precisa de monotonia a gente inventa.
E quando eu ainda menina esperava o meu homem chegar e olhava todo dia a linha do mar, só pra escutar o que ele quer dizer.
Ele sabe o desejo do meu coração.
Passo com passos compassos, luzes se acendem e me lembram a curiosidade de saber, o que me prende, o que me paralisa.
Será a luz dos olhos negros seu, que não resiste aos olhos meus?
Percebi as delicadas gotas de ar que ouriçava os lindos caracóis dos meus cabelos.E assim, ouvi as longas estórias a me contar.
Quero ser como o vendedor de flores e ensinar meus filhos a escolher seus amores.
Quero ser clara e clarear a noite tensa desse amor, radiar ternura, ser menina da lua.
Minha dor já passou na avenida e encontrou sua camisa amarela sorrindo o sorriso mascarado que atravessou o meu caminho.
Agora em mim resta apenas tristeza e você tenha a fineza de desinventar, pra não pagar dobrado cada lágrima que rola desse meu penar.
E amanhã saiba que vai ser tarde, pois o que restará é a certeza Que sem você eu passo bem demais.

(:/:) Joaninha