terça-feira, 20 de março de 2007

Não foi dessa vez...

Não consegui o ingresso para o Show de Chico...
Já me conformei e serei mais sensata utilizando a grana para algo mais social... Farei uma festa aqui em casa e a gente bebe todas ao som do moço difícil!!!

Tenho dito... ;)

domingo, 18 de março de 2007

"Seu Waldir" o homem dos meus pensamentos... shuashuashaushausa

O samba-choro "Seu Waldir", composição de Marco Polo, fazia parte do disco do Ave Sangria na década de 70 e é uma das músicas do disco que mais fez sucesso e causou polêmica. "Seu Waldir" foi considerado pelos moralistas pernambucanos uma apologia à homossexualidade, quando não passava de mais uma brincadeira do Ave Sangria.
O tal seu"Waldir" quase vira mito. Chegaram até a dizer que ele era um homem que morava em Olinda, pelo qual Marcos Polo o vocalista do Ave Sangria apaixonara-se. Já outros diziam, que se tratava de um jornalista homônimo. Enfim, Waldir se tornara para alguns um personagem de carne e osso.
Marco Polo esclarece a história e diz que fez a música no Rio antes mesmo dele entrar na banda. Na verdade ela foi encomendada por pela atriz Marília Pêra para a trilha da peça "A Vida Escrachada de Baby Stomponato", de Bráulio Pedroso, que acabou não aproveitando a música.Não Acreditando na versão de Marcos, o Departamento de Censura da Polícia Federal acabou proibindo o Disco e determinou seu recolhimento em todo território nacional. Segundo comentários da época, a proibição deveu-se a um general, incentivado pela esposa, que não simpatizou com a declaração de amor a seu Waldir.
-Pode uma coisa dessa? hsuashuashuashaus


O mais legal foi o comentário de Maria Clara ontem pela manhã enquanto dançava e ouvia o CD do Ave...

"Oxente!!! E ele é gay é?"
"Bichinho dele, o homem nem quer namorar com ele!"
"Foi verdade isso mesmo, foi mainha?"E a cada dia ela me surpreende... =)

Seu Waldir
Ave Sangria / 1974
[Marco Polo]

Seu Waldir, o senhor
Magoou meu coração
Fazer isso comigo,
Seu Waldir
Isso não se faz, não
Eu trago dentro do peito
Um coração apaixonado
Batendo pelo senhor
O senhor tem que dar um jeito
Se não eu vou cometer um suicídio
Nos dentes de um ofídio vou morrer
Estou falando isso
Pois sei que o senhor
Está gamadão em mim
Eu quero ser o seu brinquedo favorito
Seu apito, sua camisa de cetim
Mas o senhor precisa ser mais decidido
E demonstrar que corresponde ao meu amor
Pode crer
Se não eu vou chorar muito,
Seu Waldir
Pensando que vou lhe perder
Seu Waldir, meu amor...
*Dedico a um tal Waldir...

quinta-feira, 15 de março de 2007

Museu da Cachaça

PERNAMBUCANO TEM O MAIOR ACERVO
DE CACHAÇA DO MUNDO
Foto e Reportagem: Joanna Mendonça
Um acervo que conta com mais de oito mil garrafas de aguardente de todos os estados do Brasil e de outros 24 paises fazem do empresário José Moisés de Moura, 54, o maior colecionador de cachaça do mundo. Sua mania começou em 1986, quando ao se ver diante de mais de 20 tipos de garrafas diferentes da bebida, ele resolve ter sua própria coleção. Os rótulos passaram a ser visto como “figurinhas” por Moura que queria colecionar, trocar e mostrar para as pessoas. “Tive a idéia de colecionar cachaças quando percebi a influência cultural presente nos rótulos. É como se cada rótulo novo que aparece fosse uma figurinha nova”, diz o colecionador.


As garrafas são todas plastificadas e agrupadas por tema. As referencias vão desde temas musicais e expressões populares, passam pelo futebol, a fauna e flora brasileiras, e chegam a nome próprios de pessoas, brincadeiras de duplo sentido, entre outros. Toda essa diversidade ganhou um lugar especial para ser guardada, o Museu da Cachaça, inaugurado por Moura em dezembro de 98, no município de Lagoa do Carro - Zona Mata de Pernambuco a 61 quilômetros do Recife.


O acervo diversificado e vasto é uma forma de preservar e difundir a história do ciclo da cana de açúcar no Estado. Apesar de ser conhecido como o “homem da cachaça”, por ter o maior numero de aguardente do mundo, José Moura afirma que não bebe. “Não sou cachaceiro, sou cachaçólogo, pois para mim o que vale mesmo é a importância histórica de cada garrafa.” Para ele, a única bebida alcoólica genuinamente brasileira não é objeto de consumo em bar, mas sim de cultura e história – principalmente nas mensagens contidas em seus rótulos.


Reconhecido pela segunda vez em 2005 como o maior colecionador do mundo, pelo do Guinness Book dos Recordes, com um acervo de 6.850 garrafas, Moura pretende continuar desbancando os concorrentes e já espera o terceiro reconhecimento. Através de viagens e mantendo contato com vários colecionadores e curiosos do Brasil e do mundo, o empresário consegue aumentar sua coleção com uma aquisição média de 20 garrafas por mês.


José Moura acredita que o Brasil, somando as marcas extintas e as disponíveis no mercado, já produziu 22 mil tipos de cachaça. A Manjopina foi à primeira industrializada no Brasil. Fundada em 1756 no engenho Manjope, em Igarassú, é exibida com orgulho em uma das paredes do Museu. Outras raridades também fazem parte do acervo, como edição especial da Pitú em homenagem aos 160 anos do Diário de Pernambuco, além das cachaças importadas.

Manjopina / 1756: 1ª Cachaça do Brasil

O Museu conta também com quadros, livros, poesias, piadas, figuras decorativas em miniatura e em tamanho natural. Os visitantes, além de conhecerem o acervo, podem fazer compras de souvenires, experimentar no bar do Papudinho uma boa dose, com direito a tira-gostos típicos da região e ainda tirar fotos com os vários personagens associados à bebida espalhados nas dependências do Museu
.

terça-feira, 13 de março de 2007

"OUVO E BERRO"

Ouvo no ouvido do meu rádio,um som repartido Retalhando o retrato.
Berro no banheiro barulhento um bagulho mudo.
Ouvo o osso crescer, a mente voar,
Eu ouvo mesmo é o ovo quebrar.
Oba!!! vou comer meu ouvo de ideias!
O berro ta na porta e o prego na parede!
Eita! vou pendurar meu bregueço,
Mas por favor eu só peço que você me ouva!
Depois a gente junta o ouvo e a ouva
E faz um peixe...
Me ouva e me deixe...
Vou me esconder em um feixe e berrar uma hora.

Joaninha (:/:)

sábado, 10 de março de 2007

rirroS...










*Maria Sorrindo Clara =)))

Sorrir pra não chorar...
Sorrir pra ganhar dois...
Sorrir só pra sair feliz...
Sorrir pra cantar...
Sorrir pra foto...
Sorrir do sorriso...
Sorrir bebendo...
Sorrir quando a dor te procurar...
Sorrir de mim...

Sorrir de tu...
Sorrir amarelo...
Sorrir sincero...
Sorrir sem dente...
Sorrir disso aqui...
Sorrir onde quer que seja...
Mas sorrir...
Chorar? A gente chora...
De sorrir...



AGORA EU VOU SORRIR DAS BESTEIRAS QUE ESCREVI AQUI...
Joaninha (:/:)




terça-feira, 6 de março de 2007

Já se acorda assim...

Às Vezes
Às vezes ouvimos e vivemos
Vivemos e um dia lembramos
Lembramos e choramos
Ou quem sabe choramos de sorrir
Às vezes as pessoas vem e outras vão
E muitas vezes uns se vão trazendo um montão
Nesta transição
Às vezes nem se tem fome
Às vezes o que se quer é comer
Às vezes olhamos e nosso coração é que sabe
Às vezes fechamos os olhos pra não querer saber
Às vezes, sempre às vezes não temos vez
Mas em algum palco temos voz
A poesia às vezes dói
A dor muitas vezes é poesia
Às vezes o canto não tem som
O som às vezes é apenas nosso sangue
Às vezes correndo nas pautas cheias de compassos
O gesto às vezes é gosto
E o gosto às vezes muda
Mudo mundo, às vezes vazio
Vazio que às vezes não é fim...
Joaninha (:/:)
Eu já sabia...

segunda-feira, 5 de março de 2007

Amar [Tom Zé]

Amar
[Tom Zé]
Amar, amar
ceder ao coração
a razão
e só, só, só viver
pra ser
a casca pro outro
viver.
E ter, e ter e ter
amarguras mil sem ter,
por que e pra que tecer
e ser
como uma varinha de condão
para quando riscar o chão
espalhar, espalhar no céu (ah!)
Beatles a granel
em sonhos de papel
porque na vida amar é fel
e mel
Tudo bem alto,
Tudo baixinho,
Tudo calado
Tudo bem alto,
Tudo baixinho
Tudo...
É exatamente isso...